Durante décadas, as redes de energia em todo o mundo foram caracterizadas por ter algumas grandes estações de energia centralizadas conectadas a uma rede de transmissão que fornecia energia aos usuários finais. Já os ativos de energia renovável tendem a ser mais numerosos e variados em escala, além de serem distribuídos ou descentralizados - eles podem ser conectados à rede ou autônomos em suas próprias microrredes.

A previsão é de que os recursos energéticos distribuídos (DER) representem 10% da geração de energia do mundo até 2030, à medida que os países continuam a descarbonizar seus sistemas elétricos. Regulamentações de apoio, redução de custos de projetos e tecnologia, e crescente demanda por energia de baixo carbono estão impulsionando o crescimento do DER.

Aumentar os recursos intermitentes de energia renovável com armazenamento de energia – usando baterias ou hidrogênio para criar uma microrrede – pode apoiar os operadores de rede em suas ambições de substituir a energia de base por DERs, permitindo que eles aposentem a geração de energia com combustível fóssil.

As usinas solares fotovoltaicas de Energia Distribuída no Brasil já produzem 7.617 GW de energia, representando 62% de toda a geração de energia solar no país, o equivalente a 4,2% das necessidades energéticas do Brasil.

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